domingo, 11 de maio de 2014

Estrutura Interna da Terra

O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios químicos em:
   -uma camada externa crosta de silício;
   -um manto altamente viscoso;
   -um núcleo que consiste de uma porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido a convecção de seu material, eletricamente condutor.
O material do interior da Terra encontra frequentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de erupções vulcânicas e fendas oceânicas.
Muito da superfície terrestre é relativamente novo, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 bilhões de anos.
Jordens inre.svg
Estrutura Estática 
  -Atmosfera (0 a -10.000 km)
  -Crosta (até 40/70 km)
  -Manto (até 2900 km) 
  -Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5150 km) 
  -Núcleo interno (sólido - Até 6371 km)
Estrutura Dinâmica
  -Litosfera (até 100km)
  -Astenosfera (até 400 km)
  -Núcleo
Tomada por inteiro, a Terra possui aproximadamente seguinte composição em massa:
-34,6% de ferro 
-29,5% de oxigênio
-15,2% de silício 
-12,7% de magnésio
-2,4% de níquel                                                                                                                                        -1,9% de enxofre                                                                                                                                  -0,05% de titânio

  Características:              
   -Crosta Terrestre -  Camada superficial da parte sólida do globo, cuja espessura varia de 5km sob as mais altas cadeias de montanhas. Existem dois tipos de crosta:a crosta oceânica, jovem, de pouca espessura, densa e constituída por rochas basálticas, abrangendo 65% da superfície da Terra; e a crosta continental mais antiga, espessa e menos densa, correspondente a 35% da superfície da Terra.
  -Manto - Camada sobretudo sólida, com 2900km de espessura. Densidade média:3 - 4,5 vezes a da água. Temperatura 700-1800°C. Composto em grande parte por uma rocha chamada periodotito de granada. As correntes de convecção numa zona parcialmente em estado de fusão sobre o manto fornecem a força impulsora para a deriva continental.Embora sólido, o resto do manto também se move em lentas correntes
  -Núcleo - Inicia a 2900km de profundidade.Diâmetro total 6.900km. Composto essencialmente de ferro, níquel e uma quantidade menor de um elemento mais leve, o enxofre. O núcleo se divide em:
   -Núcleo externo - Camada líquida de 2.100km de espessura
  -Núcleo interno - Camada sólida de 2.700km de diâmetro, que se supões girar a uma velocidade diferente da do resto da Terra. A temperatura no centro é estimada em 4.000-5.000°C.
 Fonte: http://textolivre.com.br/livre/25256-a-estrutura-da-terra
            http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_interna_da_Terra
POSTADO POR: Gehrke

Origem das Tsunamis



Tsunami, denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.
Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha, que faz deslizar de forma vertical a massa de água.
Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 metros de altura e velocidade incrível de mil quilômetros por hora, a formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.


POSTADO POR: Sindeaux

Teoria da Deriva Continental

Teoria criada pelo meteorologista alemão Alfred Wegener, na qual ele afirmou que há, aproximadamente, 200 milhões de anos não existia separação entre os continentes, ou seja, havia uma única massa continental, chamada de Pangeia e um único Oceano, o Pantalassa.
Depois de milhões de anos houve uma fragmentação surgindo dois mega continentes chamados de Laurásia e Godwana, e a partir daí os continentes foram se movendo e se adequando às configurações atuais.
                           
O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa movimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem, é a constatação de que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a costa da África possuía contorno que se encaixava na costa da América do Sul.

Outro vestígio que reforça a teoria foi a descoberta de fósseis de animais da mesma espécie em continentes diferentes, pois seria impossível que esses animais tivessem atravessado o Oceano Atlântico, a única explicação é que no passado os dois continentes encontravam-se juntos.

De acordo com a teoria tectônica de placas, as placas litosféricas deslizam e às vezes colidem entre si em uma velocidade que oscila entre 1 e 10 cm/ano. Os movimentos realizados por elas são distintos e variados, a seguir os principais:

Movimento de convergência: ocorre quando duas placas se chocam e a borda de uma fica debaixo da outra até chegar ao manto.

Movimento de afastamento: consiste no distanciamento entre duas placas, formando uma lacuna que é preenchida com fragmentos de rochas oriundas do manto em estado líquido.

Movimento de colisão e soerguimento: corresponde ao choque entre duas placas litosféricas, as camadas de rochas elásticas dão origem às cadeias de montanhas, em diversas vezes vulcânicas, com essa característica de formação temos as cordilheiras dos Andes e o Himalaia.

Movimento de deslizamento: é responsável, em certos casos, pelos abalos sísmicos, ocorre pelo fato de uma placa se locomover sobre a outra.


Fonte: brasilescola.com.br
POSTADO POR: Lenhart

FORMAÇÃO DAS ROCHAS: sedimentares, magmáticas e metamórficas

Rochas sedimentares- É um tipo de rocha constituída de sedimentos, que são as inúmeras partículas de rocha, lama, matéria orgânica, podendo até mesmo possuir em sua composição restos corpóreos de vegetais e animais.
Quando toda esta matéria é transportada e acumulada em um determinado local, sofrendo ação da temperatura (frio ou calor), ocorre o fenômeno da diagênese ou litificação, ou seja, a transformação de sedimento em rocha. Os locais mais comuns para a ocorrência do processo são os lagos, baías, lagunas, estuários, deltas e fundo de oceanos.
Não é por acaso que esta espécie de rocha é prolífica na preservação de fósseis animais e vegetais,  exatamente pelo fato de tais corpos muitas vezes estarem envolvidos entre a matéria constitutiva de toda rocha sedimentar. Constituem tais rochas ainda uma fina camada da crosta terrestre, representando cerca de 75% das rochas expostas à superfície.

Rochas metamórficas- É um tipo de rocha derivado da metamorfose (transformação) de rochas magmáticas ou sedimentares que sofrem modificação em sua composição atômica, devido à influência das diferentes condições do ambiente em que estão inseridas em comparação aos locais onde foram originalmente formadas. Dessa maneira, origina-se uma nova rocha, com novas propriedades e outra composição mineral.
Na maioria dos casos as rochas metamórficas formam-se a partir de outras rochas, que são submetidas a pressões intensas ou elevadas temperaturas. Tal processo ocorre naturalmente devido ao movimento intenso e constante do núcleo terrestre, provocando o movimento periódico da crosta do planeta (a cobertura de terra e rochas que compõem a região externa do planeta). O movimento da crosta, por sua vez, dá início a um rearranjo nas rochas localizadas na parte superior, sendo, que quando as rochas magmáticas e as sedimentares são empurradas a níveis inferiores, dando origem assim ao processo de formação da rocha metamórfica.







Rochas magmáticas- Também conhecidas como ígneas, são aquelas originárias no interior da terra, produto da solidificação do magma pastoso. O magma é composto de uma substância fluida, de fundição parcial ou total, formada por uma fusão completa de silicatos, silícios e elementos voláteis, como por exemplo , vapor d´água,, cloretos,hidrogênio, flúor e outros. Tal tipo de rocha é muito resistente, e também das mais antigas, matéria prima do embasamento rochoso dos continentes.
Este tipo de rocha pode se solidificar tanto quando atinge a superfície ou quando ainda está no interior da Terra. Por esse mesmo motivo, podemos classificá-las em rochas intrusivas ou extrusivas.

FONTE:http://www.infoescola.com
POSTADO POR: Sindeaux