segunda-feira, 12 de maio de 2014

Explicando o Vulcanismo

Explicação simples e objetiva para entender o vulcanismo. Créditos:descomplica
POSTADO POR: Vicente Antunes

Origem das Grandes Cadeias Montanhosas: Andes e Himalaia

             Como as cadeias de montanhas se formam?

Quando duas placas tectônicas se chocam ocorrem terremotos, vulcões e formação de montanhas. Sempre que se encontram, vindas de sentidos opostos (orogênese), a mais “leve”, afunda sob a mais densa, fazendo com que esta se dobre ocasionando tais fenômenos, que levam milhões de anos.

A Formação da Cordilheira do Himalaia

                         Foto do monte Everest, localizado no Himalaia é o maior monte do planeta

  A cordilheira do Himalaia é a mais alta cadeia montanhosa do mundo, localizada entre a planície indo-gangética, ao sul, e o planalto tibetano, ao norte. A cordilheira abrange a Índia, China (incluindo o Tibete), Paquistão, Butão e o Nepal.
A formação do Himalaia ocorreu do mesmo modo, no encontro da placa indiana, que era unida à África, com a placa euro-asiática. No topo da cadeia são encontrados fósseis de animais marinhos, mostrando assim que ela já esteve no fundo do mar.







A Formação das Cordilheiras dos Andes

A Cordilheira dos Andes é uma extensa cadeia montanhosa situada na América do Sul. Esta cadeia montanhosa atravessa países como a Venezuela, Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e por fim a Patagônia.
Os Andes são o resultado do movimento das placas tectônicas, nomeadamente da placa de Nazca e da placa Sul-Americana. No limite destas duas placas encontra-se uma zona de subducção, que leva a que a crosta oceânica seja empurrada contra a crosta continental. A placa sul-americana move-se para Oeste, o que faz com que a placa de Nazca se mova para debaixo dela. O resultado deste choque levou ao enrugamento da superfície continental, formando as cadeias montanhosas.
Fontes:wikipédiageodescobertas
POSTADO POR: Vicente Antunes

Explorando os Pontos Mais Profundos da Terra (vídeo)

O documentário mostra como o leito do oceano foi sendo pesquisado, e como se descobriu as fossas abissais. Gostou do vídeo? veja a continuação: parte 2parte 3parte 4parte 5.
POSTADO POR: Vicente Antunes

Origem das Fossas Abissais

Fossas abissais ou oceânicas são áreas deprimidas e profundas do piso submarino. Possuem grandes dimensões, sendo porém, estreitas em largura. Tal área do relevo oceânico pode atingir até 11 km de profundidade.

como se formam?

As fossas se formam nas chamadas zonas de subducção, trechos da crosta terrestre onde as placas tectônicas  convergem, colidem, e uma delas, a de maior densidade penetra em baixo da outra de menor densidade. Como resultado forma-se uma grande depressão no solo submarino. Um perfeito exemplo deste fenômeno é a Fossa do Atacama, próximo a Peru e Chile, que resultou do choque entre uma placa continental sul americana e a placa oceânica de Nazca. Essas Colisões também são responsáveis por originarem as grandes cadeias de montanhas.
Formação das Fossas oceânicas ("trench")

A despeito do que se possa imaginar, há vida em abundância em tais áreas, com destaque para os moluscos, esponjas e anêmonas do mar e uma variedade de peixes cegos (peixes abissais), repletos de filamentos fluorescentes. A pressão nos locais onde vivem tais criaturas é tamanha que poderia esmagar até uma baleia. É um ambiente de total escuridão onde muitos dos animais alimentam-se de restos e cadáveres dos peixes das camadas superiores.







FONTES:Infoescola
POSTADO POR: Vicente Antunes
Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éonserasperíodosépocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. Embora devesse servir de marco cronológico absoluto à Geologia, não há concordância entre cientistas quanto aos nomes e limites de suas divisões. A versão aqui apresentada baseia-se na edição de 2004 do Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas.


 Linha do Tempo Gráfica
Milhões de Anos

  Linha do Tempo Geológica
   

Aqui está um vídeo muito bom que comenta essa matéria:
https://www.youtube.com/watch?v=6Q6UVRk49sU

Fonte: Google Imagens

POSTADO POR: Gehrke

domingo, 11 de maio de 2014

Origem do vulcanismo na Islândia e no Havaí

                Frequentemente esquecemos, na comodidade artificial em que nos instalamos, de que vivemos num mundo feito de ar, água, terra e fogo, como o pretendiam os antigos. E quando a Natureza se manifesta não é só em magníficas paisagens e ambientes paradisíacos; é também na fúria dos Elementos. O Hawaii tem as mais belas praias do mundo e também os mais assustadores vulcões, em constante actividade. Na tormenta ou na serenidade, a Natureza consegue ser surpreendentemente bela.

                O Havaí é geologicamente um lugar único na Terra, pois ela é causada por um “hot spot”. A maioria das ilhas são encontrados nos limites das placas tectônicas ou de centros de expansão (como a Islândia) ou de zonas de subducção (como as ilhas Aleutas). Há poucos hotspots na Terra e o Havaí fica bem no meio de uma das maiores placas da crosta da Terra – a placa do Pacífico. ‘Hot spot’ é uma área no meio de uma placa da crosta terrestre onde ocorre vulcanismo.

Geologicamente é fácil explicar o vulcanismo em centros de chapa de espalhamento e zonas de subducção mas não é tão fácil de explicar um ‘ponto quente “. As quebras de magma fundido através da placa de crosta (teorias descrever como a partir de uma parte fraca / fino da placa ou uma parte particularmente quente do magma fundido). Um ponto quente sob a placa norte-americana é por isso que Parque Nacional de Yellowstone tem gêiseres e outras características térmicas. Se o ponto quente está sob o fundo do mar, (como é no Havaí) produz vulcões submarinos. Alguns destes vulcões sobem até a superfície do oceano e tornar-se ilhas. Ao longo de milhões de anos, a placa pode avançar no hotspot original e mas um novo vulcão vai começar a se formar na área do ‘ponto quente’.
A Islândia é o segundo lugar com maior atividade vulcânica do mundo, ficando atrás apenas do Havaí, conta o geólogo. "A ilha é toda formada só por atividade vulcânica".Isso acontece porque o país fica sobre a junção de duas placas tectônicas, onde uma falha faz com que o material quente sob a crosta terrestre saia em abundância. É como se a ilha estivesse em cima de um vazamento de magma.
Quando alguém pinga uma gota d'água em uma frigideira com óleo quente ocorre uma pequena explosão. É mais ou menos isso que acontece na Islândia, em uma escala muito maior. A água da geleira Eyjafjallajokulle está se misturando a rochas derretidas que estão em alta temperatura, causando explosões e liberando nuvens de poeira tão grandes que chegam a impedir o tráfego de aviões.
O pó fino, formado principalmente por silício (elemento abundante na areia), sobe rapidamente por causa do calor, e pode ser transportado por milhares de quilômetros pelo vento. Por isso, mesmo surgindo a quase dois mil quilômetros do continente, a nuvem atrapalha o transporte aereo na Europa. Ela entra na turbina dos aviões e pode derreter e se acumular lá, estragando as aeronaves. 

Segundo o geólogo Caetano Juliani, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), esse tipo de poeira pode levar até cinco anos para descer totalmente. "É um material fino, esponjoso, pouco denso. Por isso demora tanto para cair."
Apesar das nuvens grossas que estão surgindo da Islândia formarem uma imagem assustadora, Juliani afirma que essa não é uma emissão de poeira das maiores. "O [vulcão] Yellowstone, em uma de suas explosões, cobriu quase todo o território dos EUA com poeira. O Cracatoa cobriu toda a Europa e mudou até mudou o clima".
Fontes: http://domingos.home.sapo.pt/vulcoes_6.h...
http://obviousmag.org/archives/2007/11/vulcoes_do_hawa.html#ixzz31H5XoLeQ
POSTADO POR: Arthur Anacleto



Origem dos terremotos no Chile, Japão e Califórnia


Terremotos, também chamados de abalos sísmicos, são tremores passageiros que ocorrem na superfície terrestre. Esse fenômeno natural pode ser desencadeado por fatores como atividade vulcânica, falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas.
Conforme a teoria da Deriva Continental, a crosta terrestre é formada por vários blocos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Esses gigantescos blocos estão em constante movimento, podendo se afastar (zona de divergência) ou se aproximar (originando uma zona de convergência).
Nas zonas de convergência pode ocorrer o encontro (colisão) entre diferentes placas tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob uma menos densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto.
Os lugares mais atingidos por terremotos são os territórios localizados em zonas de convergência de placas, em especial os países situados nos limites das placas tectônicas. Entre as nações que estão nessa situação podemos destacar o Japão, Indonésia, Índia, Filipinas, Papua Nova Guiné, Turquia, Estados Unidos da América, Haiti, Chile, entre outras.
O local onde há o encontro entre as placas tectônicas é chamado de hipocentro (no interior da Terra) e o epicentro é o ponto da superfície acima do hipocentro. As consequências podem ser sentidas a quilômetros de distância, dependendo da proximidade da superfície que ocorreu a colisão (hipocentro) e da magnitude do terremoto.


Milhares de terremotos ocorrem diariamente no mundo. No entanto, a maioria apresenta baixa intensidade e tem hipocentro muito profundo, sendo assim, os terremotos são pouco percebidos na superfície terrestre. O Japão, por estar localizado no Anel de Fogo do Pacífico (área do oceano com grande encontro de placas tectônicas), sofre frequentemente com abalos de grande proporções.

Fontes:  http://super.abril.com.br/cotidiano/terremotos-hora-marcada-437350.shtml
http://www.desconversa.com.br/geografia/tag/terremotos/
POSTADO POR: Arthur Anacleto